sábado, 10 de novembro de 2012

197.


Na palma de minha mão:
o medo de esconder o mar no lado errado da memória.
Conta-me uma história;
Fala-me de recordações.
Fala-me,
para eu poder adiar o esquecimento.

8 comentários:

Anónimo disse...

O que adia o esquecimento é o silêncio que fala sem cessar nas horas vagas; os minutos que passam e os dias que ficam recordando aquela noite. Será a proximidade que nos afasta? O fogo que atraí e destrói? O que há dentro das palavras senão o medo?

Anónimo disse...

também são sentimentos que dormem. dorme bem.

Catarina Luna disse...

Só sei que o teu espaço é um dos mais belos que eu alguma vez visitei, delicio-me de cada vez que cá venho.

Catarina Luna disse...

foi o mais sincero possível. que te aqueça por muito tempo!

Anónimo disse...

É verdade, tens toda a razão. E é tão fácil esquecer isso; é absurdamente fácil esquecer o coração, como se ele fosse um sonho bom perdido do qual só sobra um sorriso. E sinceramente é bom q.b., esse sorrir antes de fechar os olhos apesar de sabermos que o que passou não volta mais. Na verdade somos todos personagens de encantar, somos príncipes e princesas todos procurando ser o mesmo: rapunzeis e cavaleiros da dinamarca. Acorda, hoje vais ter um bom dia.

Anónimo disse...

Maria, que esse olá seja inevitável.

efeito placebo disse...

lindo, e és marie, jolie.

Anónimo disse...

Para quando, meu amor? Que durmo sozinho o dia todo! A culpa é da memória, da saudade; do para sempre interrompido. Abala-me chamar-te amor; mas é tão doce o engano, e tão reconfortante. Talvez que seja negação – nega-a –, mas mente e dá-me esperança; mesmo que isso quebre as promessas que já fizeste.