Tuas mãos em pose mortuária
em cima desta mesa
me lembram como é fatal o tacto mal medido.
O dia nascerá.
E dos erros carnais
sobrará uma infértil velhice
que há-de largar na terra a imperdoável
secura
dos anos em que a vida queria também dizer habitação.
1 comentário:
Oh Maria, não há quem cuide das palavras como tu. Que bonito que é ler o que fazes com elas.
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