domingo, 29 de agosto de 2010

18.


- Gostas de mim?
- Eu não gosto de mais ninguém á excepção do meu eu interior.
- Porque continuas a alimentar esse egoísmo?
- Não lhe daria esse nome. Chamar-lhe-ia paixão.
- Paixão?
- É. Apaixonei-me por mim há muito tempo atrás. Um amor transcendental. Duradouro. Conciso. Queres melhor?

3 comentários:

Anónimo disse...

este texto fascinou-me imenso.

Tiago disse...

se o amor proprio morre ou nao ainda fica por debater, mas o teu nunca a de morrer (espero eu)

Maria disse...

Nunca. Nunca mesmo.