sexta-feira, 9 de março de 2012

171.


É um pôr-do-sol de nós que se avizinha lá longe, ainda distante. E somos nós quem o vemos e ficamos cheias de medo porque sabemos sempre o quanto dói amar assim, nesse despedir de dia que não volta, que não se repete, por não haver nunca nenhum dia igual a outro. E vamos sentindo frio, que não se nos gela na pele, mas em tudo aquilo a que um dia dissemos adeus. E quero-te bem e querer-te bem é o que melhor sei querer, mesmo que nem sempre haja porque ficar, mesmo que cá dentro nem sempre faça sol.

3 comentários:

Anónimo disse...

adoro

Anónimo disse...

e tu esses textos que me cativam! :)

ines disse...

dentro de ti parece que faz sempre sol, Maria