Recordar-te até ao fundo da minha exaustão. Agora a ferrugem na ponta dos dedos. Quantas velharias dentro do meu corpo, e apenas esta efervescente urgência de um espaço onde eu possa abandonar-me
à trabalhosa arte de te conservar no desalinho da memória.
5 comentários:
adoro. és encantadora a escrever. sigo.
não consigo seguir-te.
Não tenho explicação para ti, querida Maria.Bela.
r: sim, já consegui e fico tão feliz por seguir um blogue como o teu. passa pelo meu outro blogue, de escrita, adorava saber a tua opinião.
gostava que além do desalinho essas memórias pudessem elas também enferrujar. parece que não! parece que são sempre as pontas de dedos a deixarem-nos sempre ásperos ao mundo.*
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