sexta-feira, 8 de março de 2013

210.


Recordar-te até ao fundo da minha exaustão. Agora a ferrugem na ponta dos dedos. Quantas velharias dentro do meu corpo, e apenas esta efervescente urgência de um espaço onde eu possa abandonar-me 
à trabalhosa arte de te conservar no desalinho da memória.

5 comentários:

Inês disse...

adoro. és encantadora a escrever. sigo.

Inês disse...

não consigo seguir-te.

mary disse...

Não tenho explicação para ti, querida Maria.Bela.

Inês disse...

r: sim, já consegui e fico tão feliz por seguir um blogue como o teu. passa pelo meu outro blogue, de escrita, adorava saber a tua opinião.

Lipincot Surley disse...

gostava que além do desalinho essas memórias pudessem elas também enferrujar. parece que não! parece que são sempre as pontas de dedos a deixarem-nos sempre ásperos ao mundo.*