terça-feira, 21 de outubro de 2014

239.



A quietude. O medo. Este lugar, enchendo-se da violência dos insectos,
imobilizou-se.
Acordar de manhã a salvo é estar ainda no campo de batalha,
no meio rubro da guerra.

A memória. O saque. Amorteci o corpo para que as palavras não
fossem esta corda agarrada ao pescoço.
Que Deus virá em nosso socorro, perguntarás.

 E uma tépida sensação de abandono caíra sobre o colo das coisas.

5 comentários:

Jessica disse...

As saudades que tinha de ler-te os cantos doridos do coração, Maria.

oh joana! disse...

Que bom é, poder estender os braços ao seu regresso, Maria.
Seu, e das suas pinturas com palavras.

Anónimo disse...

és linda. e o teu cabelo está sempre bonito.

Márcia Cruz disse...

Por onde andas Maria? Caramba. Perdi-te o rasto. Queria saber de ti. Sempre foi no Porto, tal como desejavas?

Márcia Cruz disse...

Fico tão descansada por ti. Oh pah. Estou bem, mas confesso... Está tudo mais vazio por lá. Ainda hoje o senhor Ricardo me ligou e eu quase me desfazia em baba e ranho. Sabes como é... Cria-se laços. Acho tão curioso ainda não te teres esquecido... Aliás, deixas curiosidade por tudo um pouco. Beijos. Que fiques bem. Para o ano, a ver se te encontro por aí!