domingo, 5 de dezembro de 2010
92.
Costumo querer mais do que muito. Costumo muito mais que querer. Mas contigo não. Contigo só te quero. Contigo quero-te só. E é assim que é contigo. Uma pequena perdição envolvida em papel de veludo. De invólucro pronto a rasgar e abrir. Abrir e deixar voar. Deixar voar pelas ruas. De neve espalhada por cada canto. E contigo rasgado de mim. De coração congelado. E é assim mesmo que te quero. Desse jeito regelado. Que nem eu. Porque para amar. Para amar, meu amor, não é necessário corações quentes. É necessário corações cheios. Cheios de amor. E amor eu tenho. E amor tu tens. Amor em forma de neve. Fria. Que nem eu. Sempre que nem eu.
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7 comentários:
pois devia.
adoro os teus textos a sério. (:
É impressionante como a tua escrita me fascina cada vez mais! :)
De nada!
Pois é. Todos nós temos os nossos momentos mais frios, mas tudo passa. Eu acredito que tudo passe, sempre. Acho que as circunstâncias, por muito más que sejam, chegam a tal ponto que melhoram. :)
Lindo, Maria.
cada vez amo mais, juro
adoro!
muito bem Maria, muito bem :)
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