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Sustentamo-nos uns nos outros e acabamos corações espalmados pelo peso excessivo. O que era no inicio de uma leveza monstruosa rapidamente se torna num fardo de dimensões insustentáveis. Passamos, então, de um encostar de almas para um matar constante, interminável, que nem uma mulher que um dia acordou e não se lembrou de gostar de si. Acabam-se os amores, ficam-nos as réstias sentimentais que facilmente se condensam e encharcam o chão de memórias e passados sem retorno. O ar enforca-me a pele, esgotam-se os Outonos e por fim - disse-lhe Jonas - morres-me.
5 comentários:
És sempre tão firme. O teu nome é a tua cara, a tua escrita a tua alma.
as minhas palavras tornam-se pequeninas quando sinto tanto aqui.
Não deixa de ser verdade que muitas vezes os corações não têem a leveza que nós desejamos, e que o tempo lhes confere o peso suficiente para nos esmagar.
Beijos com charme
Rimbaud, meu amor, renasceste aqui! Maria, só li a primeira página do blogue e basta-me o que li, mas vou levar-te até à cova, até à minha morte. Morrerei feliz por te ter lido, acredita, acredita-me. E mais não posso dizer, que posso dizer? As palavras são falsas, quando há tanta verdade nas tuas palavras (verdades). Felicidades, Maria!
Foi agradável de ler.
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