segunda-feira, 12 de março de 2012

172.


Aproxima-se lá longe, essa noite que me aleija os ombros, atrás das marés de coração. E tu ficas-te sem dias, preso no negro de todos os amores que foram maiores que tu. Escureces aí, do sítio onde estás e eu não sei mais como adiar esse quebrar de alma. É que os teus olhos são de tão longe sempre que anoitecem.

                                                                                                              Margaret,  20 de Setembro de 1986

2 comentários:

Anónimo disse...

deixas-me sempre sem palavras

Lipincot Surley disse...

e Ela que insiste em querer adiar o que o destino tende a quebrar.
Ela que tenta perceber a noite que desce sobre ele. Apesar de o olhar lhe parecer longe, acho sempre que Ela já lá deve ter estado.

God!Como preciso de cá vir.*