101.
Ele vive numa espécie de mundo de fantasia - de antíteses coladas à alma. Ocasionalmente rompe-se por entre o mundo real - de consequências imprevisíveis sobre a tez enregelada. E, no entanto, é extremamente vulnerável - sei-o que nem a palma da minha mão - mas nunca o entendi. Não consigo lamber a remota hipótese de ser ele mesmo - o verdadeiro; o de cheiro nauseabundo e mente estilhaçada por entre crimes passionais. O mais provável é usar esses amassos de coração como um meio para atingir um fim. Assusta-me, como quem diz: delicioso.
4 comentários:
a ultima frase disse-me imenso.
isto está fantástico !
Obrigada pela permissão. :) e pelo encorajamento.
Adoro o que escreves. Totalmente.
quase que me via!
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