quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

101.



Ele vive numa espécie de mundo de fantasia - de antíteses coladas à alma. Ocasionalmente rompe-se por entre o mundo real - de consequências imprevisíveis sobre a tez enregelada. E, no entanto, é extremamente vulnerável - sei-o que nem a palma da minha mão - mas nunca o entendi. Não consigo lamber a remota hipótese de ser  ele mesmo - o verdadeiro; o de cheiro nauseabundo e mente estilhaçada por entre crimes passionais. O mais provável é usar esses amassos de coração como um meio para atingir um fim. Assusta-me, como quem diz: delicioso.

4 comentários:

Lucia disse...

a ultima frase disse-me imenso.

Anónimo disse...

isto está fantástico !

Maria disse...

Obrigada pela permissão. :) e pelo encorajamento.
Adoro o que escreves. Totalmente.

Ligações disse...

quase que me via!